Sei que a Black Friday aqui no Brasil não é lá essa coisas, mas tem uma coisa que sempre fico de olho nessa época: Livros!
Então, resolvi preparar uma lista de livros sobre alimentação e saúde para quem quiser aproveitar as promoções para estudar e presentear. Nem todos são estritamente paleo ou lowcarb, mas prezam comida de verdade e pontuam coisas muito interessantes. 😉
Alguns deles só estão disponíveis em formato digital (ebook), mas com um aplicativo no celular ou tablet é possível ler. Para quem prefere o conforto e comodidade do Kindle, ele também está em oferta hoje. Veja aqui!
Kefir é uma colônia de microrganismos simbióticos imersa em uma matriz composta de polissacarídeos e proteínas. Originário do Cáucaso é formado por lactobacilos e leveduras aptos a fermentar diversos substratos – sendo o leite (caprino ou bovino), historicamente, o mais comum deles. É um excelente probiótico.
Ganhei os grãos de Kefir de leite congelados, e agora?
Caso você ainda não saiba o que fazer, ou ainda não tenha os materiais necessários e tempo para a logística, mantenha os grãos congelados até que chegue o momento adequado (embora seja viável manter congelado por até um ano, existem referências que indicam que um período maior que dois meses pode remover algum fermento importante).
1. Providencie os materiais necessários:
– Peneira plástica (a quem use peneira de inox, mas não é o ideal pois podem cortar um pouco a superfície dos grãos; há ainda quem não use por conta da possibilidade da geração de corrente elétrica mesmo que bem fraca);
– Recipiente de vidro com capacidade mínima de 300ml (de preferência de boca larga para facilitar a lavagem). Não deve ser utilizado recipiente plástico por não ser inerte a um meio ácido de fermentação. Não deve ser utilizado recipiente de inox para evitar a exposição dos grãos por mais tempo à uma possível corrente elétrica gerada.
– Guardanapo de pano ou toalha de papel e fita ou elástico para fechar o frasco de vidro para proteger de insetos sem vedar completamente.
– Colher de silicone ou inox (não pode ser de metal oxidável, mas há quem prefira evitar até mesmo o inox). O uso de colher de madeira é desaconselhado por conta do risco de proliferação de fungos indesejados.
– Leite (cru, pasteurizado, UHT ou em pó integral) sempre dando preferência ao menos processado.
2. Deixe os grãos de kefir descongelarem dentro ou fora da geladeira.
3. Depois que tiverem descongelados, lave os grãos (sempre em água filtrada ou mineral). A etapa de lavagem é mais importante para o caso deles terem sido “empanados” com leite em pó antes de terem sido congelados.
4. Coloque os grãos com ajuda da colher no recipiente de vidro e adicione cerca de 200 ml para cada colher de sopa rasa de grãos de kefir (cerca de 10g-15g de grãos lavados).
5. Proteja o recipiente de insetos fechando a tampa do recipiente com o guardanapo de pano ou papel e prenda com a fita ou elástico. Proteja de formigas também, colocando o frasco de vidro dentro de um prato com água ou de outra forma (o leite atrai muita formiga que pode contaminar o kefir).
6. Reserve o recipiente em local sem incidência de sol e, de preferência, sem corrente de vento (o armário é um bom local).
7. Peneire a mistura depois de 24 horas mesmo que ela não esteja completamente fermentada. Descarte o fermentado peneirado, lave o recipiente de vidro e coloque novamente os grãos com leite novo para fermentar (só lave os grãos se estiver com o odor muito desagradável).
– Repita a operação e siga descartando até que o fermentado (kefir) resultante tenha aparência, sabor e odor que lembrem o de iogurte natural (não é igual, é mais ácido). Esta “ativação” dos grãos pode levar de um dia até cerca de uma semana e vai variar com a origem dos grãos, com a qualidade do leite e a temperatura ambiente. Geralmente se descarta o primeiro fermentado como padrão e se avalia os próximos para definir se irá utilizar ou descartar (pode provar).
8. Depois de ativados, pode ir aumentando a proporção de leite para grãos até que o kefir produzido esteja ao seu gosto. Geralmente 1 colher de sopa cheia de grãos ativados (cerca 15g-25g de grãos sem lavar) de fermentam até 500ml de leite em 24 horas. Você pode misturar com uma colher antes do tempo final para homogeneizar a fermentação ou esperar mais tempo de fermentação até saber as proporções de leite e grãos para cada caso. Um bom indicativo para interromper o tempo de fermentação é o início da formação de bolhas e a verificação da inexistência de poças de leite no recipiente.
Considerações:
Quanto mais tempo fermentando, ocorrerá mais quebra de proteína e terá menos resíduo de lactose (açúcar do leite) no final. Existem relatos de 24, 36, 48 até 72 horas fermentando em temperatura ambiente sem problemas, sendo que para quem tem intolerância a lactose deve garantir ao menos 36 horas de fermentação. Deve ser aguardada para estes casos a separação de grande quantidade de soro antes de finalizar o processo.
Caso desejado, pode separar o soro do kefir para ter uma consistência mais densa e um sabor menos ácido. É só colocar o fermentado em pano ou filtro reservado por um dia na geladeira. O kefir concentrado resultante é chamado de “cream-cheese de kefir”.
Existe uma indicação de lavar os grãos a cada uma semana. O processo de lavagem deve ser substituído pelo processo de deixar eles de molho em água de um dia para outro na geladeira (jejuar os grãos) caso queira aproveitar para consumir o kefiran (camada que proteje os grãos e que tem boas propriedades) que ficará diluído na água durante o processo.
Existem referências que o kefir pronto pode ser conservado de 1 semana até 10 dias na geladeira.
Caso tenha alguma impossibilidade de peneirar o kefir no tempo ideal para fermentação, pode preparar a mistura de grãos e leite como de costume e reservar na geladeira por até 10 dias (ele irá fermentar bem lentamente, se quiser acelerar o processo é só reservar em temperatura ambiente novamente).
Quando ainda bem pequena, nutria o sonho de ser médica, curar os pacientes, combater as doenças, operar milagres e fazer com que as pessoas se sentissem melhor. Com o passar dos anos, fui desenvolvendo uma capacidade de escutar o outro em sua totalidade e me sentia cada vez mais segura para dar conselhos. Sem perceber estava escolhendo a minha profissão de maneira involuntária.
Algum tempo se passou e naturalmente me dei conta de que a Psicologia poderia ser o caminho perfeito para mim. Comecei a ler textos de grandes escritores e passei a refletir sobre as teorias do mundo e da mente humana. Exatamente nesse ponto, descobri que poderia fazer tudo que desde criança sonhei: curar as pessoas, combater doenças, operar milagres e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, apenas trabalhando o principal de cada um: a sua mente.
Cinco anos foi o tempo que levei para conseguir realizar o meu sonho, e não faltou estudo, esforço e dedicação. Tenho muito orgulho da profissão que escolhi.
Mas não parou por aí. Há um ano e dez meses para ser exata, descobri uma nova paixão: o estilo de vida saudável e lowcarb. Passei a me interessar pela possibilidade de transformar o nosso mundo, saúde, mente, corpo e alma, somente com a alimentação e atividade física. E foi exatamente assim que transformei o meu. Atualmente a comida não é mais uma simples mistura que coloco para dentro do meu organismo o tempo todo. Ela passou a ser o meu remédio. Não obtive apenas resultados estéticos, pois além de eliminar 7 kgs e chegar a 17% de gordura corporal, eu conquistei o melhor de tudo: saúde, disposição e excelente qualidade de vida.
E por que não unir o útil ao agradável? Me aprofundei na psicologia do emagrecimento. Dedico o meu tempo a desvendar os mistérios da mente por trás do cenário de sobrepeso tão comum na atualidade. Leio, estudo, pesquiso, analiso e desenvolvo maneiras de ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos. Possuo um perfil no instagam (@comfocototal) com esse intuito. Em um mundo tão estático e acomodado, quero colocar movimento e atitude.
Assim como eu, os criadores deste blog lowcarb também acreditam no poder exercido pela psicologia no contexto do emagrecimento, e me proporcionaram a oportunidade de compartilhar neste espaço um pouco mais do meu mundo. Eu acredito na mudança, eu acredito no poder transformador do equilíbrio mente, corpo e alma.
Muito prazer, sou Amanda Fitas, Psicológa, amante de literatura, psicoterapeuta do emagrecimento, quase escritora e blogueira por hobbie.
Nem lembro exatamente quando ou como ouvi falar de kefir a primeira vez. Provavelmente foi através de algum post ou snap da nutri Djulye. 🙂
Na época eu entendia que era um probiótico, mas não via nada demais. Com o passar do tempo, a relação da microbiota com a saúde como um todo foi ficando mais em evidência e eu comecei a dar mais atenção ao assunto. Eu tinha parado de tomar iogurte com frequência porque notei que me causava desconforto, então o iogurte de kefir passou a ser uma possibilidade.
Confesso que mesmo lendo sobre todos os benefícios e já tendo contato com doadores na minha cidade eu adiei o momento de pegar o meu. Pensar no trabalho de ficar cuidando dos kefilhos e ainda dar conta da produção, me desanimava um pouco.
Contudo, quando marcamos o 1o Encontro Paleo Lowcarb de Salvador não tive mais como adiar. A querida Silvia passou por lá e distribuiu doações de kefir de leite, assim eu peguei a minha, bem como, Isabel e Reiner. 🙂
Meu primeiro fermentado demorou e ficou muito forte, por isso foi descartado. A partir do segundo já começou a melhorar, mas só após uma semana ficou bom de verdade. Silvia me disse que eles estavam congelados há muito tempo e por isso podiam demorar para “acordar”.
Meu irmão topou logo de cara consumir o iogurte e ajudar na criação dos bichinhos. Nós preferimos dessorar o iogurte para consumir “tipo grego”, mas mais recentemente meu pai aderiu ao consumo diário e prefere o iogurte líquido mesmo. Então sempre dessoramos uma parte e outra não.
A versão dessorada eu consumo com pedaços de frutas (morango na maioria das vezes) ou como patê/pasta, substituindo cream cheese, maionese e etc… tem muitas possibilidades.
Eu já tinha lido algumas coisas sobre o Michael Pollan, mas meu primeiro contato de fato foi através do incrível documentário original da Netflix, Cooked. O documentário é baseado no livro de mesmo nome (Cozinhar: Uma história natural de transformação, em português) e é dividido em quatro episódios, cada um focado em um elemento principal (Terra, Fogo, Água, Ar).
Vale cada segundo! O Pollan é um forte defensor de Comida de Verdade. Não é paleo ou lowcarb ou qualquer outro rótulo. Acredita em descascar mais e desembalar menos, em voltar a cozinhar e comer em família.
Me identifiquei muito com a visão dele e, claro, já corri para comprar um de seus livros. Peguei o Em defesa da comida e depois vou atrás dos outros. 😉
Tem algum tempo que soube sobre usar Leite de Magnésia como desodorante, mas sempre tive um pé atrás sobre isso. Achava muito natureba. Mas não é que é um excelente desodorante!!!
A primeira vez que vi foi no instagram do Dr. Alexandre Feldman (Dr. Enxaqueca – foi nesse link), Carol que me mostrou e logo depois testou e gostou muito. Eu acabei comprando também, mas não usei, ficou lá parado por uns 3 meses…ahuuhahua. Recentemente acabou meu desodorante e lá fui eu tentar usar o danado. Fantástico!!!
Olhe ele ali com um pano que utilizo. 😀
Mesmo fazendo exercícios de alta intensidade, o leite de magnésia é extremamente eficaz. Sucesso garantido!
Existem muitas informações sobre o uso do leite de magnésia, as duas fontes que gostaria de compartilhar são: a do Dr. Enxaqueca (site aqui e ainda aqui) e o site Beleza Saúde.
Em resumo, pontos que considero importante são:
Aplicando leite de magnésia na pele, você suplementa magnésio automaticamente para seu organismo, pois é eficazmente absorvido pela pele.
O magnésio é uma substância mineral e natural, não tóxica. Existem diversos estudos comprovando a eficácia do magnésio no tratamento de enxaqueca e outras dores crônicas. E o fato é que muitos de nós não ingerimos magnésio suficiente na nossa dieta.
Funções do Leite de Magnésia
Por ser uma substância alcalina, o leite de magnésia é muito utilizado como antiácido, neutralizando a hiperacidez estomacal e reduzindo a sensação de queimação.
Possui propriedades laxativas: em reação com o ácido clorídrico (HCl) do suco gástrico, é produzido, além da água, o cloreto de magnésio (MgCl2), uma substância higroscópica, ou seja, capaz de absorver umidade, o que lubrifica as paredes do intestino e intensifica os movimentos peristálticos, eliminando a prisão de ventre.
Devido ao seu caráter adstringente, o leite de magnésia é largamente empregado como redutor da oleosidade da pele. Também atua como antisséptico, amenizando a acne.
É comum, ainda, a utilização do leite de magnésia na fabricação do primer, um tipo especial de pré-maquiagem que muito auxilia na fixação de bases e pós compactos.
Exerce papel na modulação do neurotransmissor serotonina através de ação nos seus receptores. Além de de vários outros neurotransmissores.
Participa em processos de vasodilatação.
Foram encontrados níveis cronicamente mais baixos de magnésio em boa parte dos portadores de enxaqueca:
– Vários estudos, embora não suficientemente elaborados para conferir evidência, vêm sugerindo que este elemento químico pode reduzir a frequência da enxaqueca em indivíduos com níveis baixos do elemento. Um deles mostrou redução de mais de 41% na frequência das crises nos indivíduos que tomaram magnésio, comparados a quase 16% nos indivíduos que tomaram placebo.
– Alguns estudos sugerem que o magnésio possa ser de grande utilidade para mulheres cuja enxaqueca é desencadeada pela menstruação.
– Um dos estudos é do Dr. Mauskop, que publicou um artigo no Journal of Neural Transmission (volume 119, n°5, páginas 575-579) intitulado: “Por Que Todos os Pacientes com Enxaqueca Deveriam Ser Tratados com Magnésio”
Aplicar uma pequena quantidade de Leite de Magnésianas palmas das mãos e massagear as axilas uma vez ao dia.
Para facilitar a aplicação, use uma embalagem de um roll-on de um desodorante antigo: basta tirar aquela bolinha e colocar o leite de magnésia dentro. Se você quiser uma fragrância agradável, basta pingar gotinhas de óleo essencial.
De longe, o “efeito colateral” mais comum do Hidróxido de Magnésio (Leite de Magnésia) transdérmico, quando aplicado da maneira descrita acima, é que ele funciona muito bem como um desodorante natural, totalmente isento de substâncias químicas tóxicas e ainda é uma forma de suplementar magnésio para nosso organismo!
Para identificar e evitar possíveis reações alérgicas individuais, eu recomendo, antes, por alguns dias, aplicar e espalhar uma quantidade minúscula (uma gota) de Leite de Magnésia numa pequena área da pele na face anterior (“parte de dentro”) do braço, próximo ao punho, e observar possível vermelhidão ou irritação dessa área, antes de começar a aplicar conforme descrito acima.
É isso, testem com cuidado, se tiverem dúvidas, procurem um BOM dermatologista. Vcs usam algum outro tipo de desodorante natural?
Adendo: Outubro Rosa
Aproveitando a campanha Outubro Rosa, que visa chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce, quero lembrar que alguns estudos apontaram para uma possível correlação entre desodorantes e o câncer.
A ANVISA diz que não há qualquer correlação, ou melhor, não existe até o momento dados significativos na literatura científica que relacionem os sais de alumínio presentes na fórmula dos antitranspirantes com a incidência de câncer de mama. (parecer aqui)
Sinceramente, se eu for basear minhas decisões nos estudos científicos do governos, ainda estaria comendo conforme a pirâmide alimentar tradicional, cheia de grãos integrais, enviesada para a compra de barrinhas de cereais e alimentos industrializados.
Os principais fatores de risco para câncer de mama são:
Histórico familiar, obesidade, alimentação inadequada, tabagismo e faixa etária elevada.
A ação mais efetiva que as mulheres podem adotar para se protegerem é submeterem-se anualmente ao exame clínico, além de fazer mamografia periodicamente.
Embora não previna do câncer de mama, a adoção dessas práticas certamente aumentará as chances de detectá-lo precocemente, quando é mais facilmente tratado (Fonte aqui).
Cabe a todos uma decisão consciente. Eu vou ficar com meu leite de magnésia, já que em questão de custo benefício é muito melhor (fora a suplementação de magnésio que pode ser importante numa dieta lowcarb), e torcer para que minha esposa comece a largar o velho Dove…
