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Cazolla Gastrô.Burguer.Beer

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Eu sou apaixonada por hambúrguer! Com pão, sem pão, não importa, um bom blend de carnes com acompanhamentos certeiros sempre é uma boa pedida.

Na hora de optar por comer sem pão, não tem lugar melhor do que o Cazolla Gastrô.Burguer.Beer. O hamburguer é servido no prato acompanhado de uma bela salada e batatas fritas (se você não pedir pra tirar). O blend é ótimo e a carne está sempre no ponto certo.

Essa batatinha é uma tentação… 😛

Os atendentes são sempre simpáticos e dispostos a atender todas as suas necessidades. Por sinal, esse é um diferencial e tanto do Cazolla, eles estão sempre atentos e fazem o possível para atender bem pessoas com restrições alimentares. Até já levei pão lowcarb e pedi pra trocarem. Atualmente possuem, inclusive, opção de pão sem glúten (próprio para celíacos) no cardápio.

Pão lowcarb da Feito Por Thata Moreira

Mas nem só de hambúrguer vive o Cazolla! O almoço lá também é sucesso e não é difícil comer de forma paleo, lowcarb ou até mesmo cetogênica. 😉 Adoro pedir um bom corte de carne com salada e chips de batata-doce, quando não estou na keto.

Enfim, o Cazolla é uma ótima opção para comer hambúrguer no prato, aliando sabor e conforto, além de um atendimento de primeira. Difícil mesmo é escapar das tentações do cardápio… 😛

Stake tartare delícia
Cazolla Gastrô.Burguer.Beer
📍 Aᴠ. Pᴀᴜʟᴏ VI, Pɪᴛᴜʙᴀ
📍 Sʜᴏᴘᴘɪɴɢ Pᴀʀᴀʟᴇʟᴀ (L2)
Salvador-BA

Porque comecei a dieta cetogênica

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No início do ano escrevi sobre minha dificuldade em manter a lowcarb em momentos difíceis e como estava retomando o foco para não deixar as coisas desandarem de vez.

Segui até o fim de março tentando voltar ao meu padrão de alimentação, mas dessa vez os resultados estavam mais difíceis de aparecerem e tive muito mais dificuldades com o controle emocional.

Em abril viajei de férias e, apesar de não ter exagerado, também não fiquei 100% lowcarb. Mas acabei não engordando, talvez pela sensação boa de “desconectar” do dia a dia (eu não viajava/tirava férias há 3 anos) e baixar o cortisol.

Em maio percebi que minha dificuldade com a lowcarb persistia e então resolvi enfrentar o desafio de começar um período fazendo a dieta cetogênica. Por todos esse anos eu nunca tinha feito a cetogênica por exigir um nível muito baixo de carboidratos todos os dias. Eu quase sempre comi de forma cetogênica no dia a dia, mas sempre com refeições com algum carboidrato nos fins de semana.

Uma dieta cetogênica é basicamente uma dieta muito lowcarb, com a distribuição dos macronutrientes, em geral, seguindo a proporção 70:25:5.

Para entrar de fato em cetose, se manter nela e alcançar seu benefícios é preciso um comprometimento maior e por mais tempo. Mesmo assim eu resolvi encarar esse teste.

Mas por quê?

Porque queria perder peso mais rápido, ter o controle sobre essa relação comida x emoções e claro, conhecer “na pele” essa experiência. Iniciei no dia 20/05 e nem acreditei quando cheguei aos 30 dias! Passei pela keto flu (“gripe”cetogênica) e tive alguma dificuldade para adaptar o planejamento das refeições nos fins de semana. Sem dúvida, sem a ajuda da família teria sido muito mais difícil.

Perdi 5 quilos logo nesses 30 dias e resolvi seguir em frente me permitindo quebrar a cetose a cada 30 dias. O objetivo é seguir até onde conseguir ou até chegar no peso ideal.

No segundo mês eu comecei a sentir os efeitos benéficos da cetose: disposição, foco, zero fome e principalmente zero pensamentos ligados a comida. Como as coisas nunca acontecem como esperado, o segundo semestre chegou me levando novamente para um ciclo de estresse sem fim e não consegui fazer nada como planejado em relação a dieta. Eu tinha me programado para planejar minhas refeições, organizar a rotina de exercícios, calcular os macros das refeições, estudar mais sobre a cetogênica, postar mais… enfim um monte de coisas que não consegui fazer.

Contudo, permaneci seguindo na cetogênica da forma que estava fazendo. Sem otimizar, sem controlar direitinho, fazendo poucas medições, estudando menos do que gostaria e acompanhando a resposta do organismo. Praticamente não baixei meu peso (na balança), mas tenho perdido medidas e principalmente, tenho enfrentado mais um período difícil sem descontar na comida, sem indisposição, sem querer jogar tudo pra cima. Para mim tem sido o maior dos benefícios!

Já passei dos 100 dias e sigo em frente. Há pouco tempo, comecei algumas mudanças que imagino que trarão também os resultados na redução de peso. Depois volto para contar. 😉

No fim das contas, tem sido um período de mais autoconhecimento e atenção com o corpo e a saúde. Eu mirei na perda de peso rápida, mas acabei alcançando outros benefícios que no momento são muito mais importantes. 🙂

Energia Paleo

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Energia Paleo
Autor: Mark Sisson
ISBN: 9789897540806
Edição: 2ª – 2017
Páginas: 368
Editora: Marcador

Lá nos primórdios da lowcarb no Brasil, além do blog do Dr Souto e mais uns pouquíssimos, a maior fonte de informação vinha dos conteúdos em inglês. Um desses era o Mark’s Daily Apple o blog do Mark Sisson sobre o estilo de vida paleo/primal.

O livro The Primal Blueprint nunca saiu por aqui, mas foi traduzido para português de Portugal e lançado pelas bandas de lá. Comprei minha edição pelo site da Livraria Cultura em 2017, ainda com um preço aceitável.

Energia Paleo foi o termo usado para traduzir Primal Blueprint, o plano de ação proposto pelo Mark para termos uma vida mais saudável, feliz, produtiva e cheia de energia.

O livro é focado nas 10 Leis da Energia Paleo que são logo apresentadas no início e depois aprofundadas no decorrer do livro.

Logo no início somos apresentados também às famílias Grok e Korg. Os Grok são uma típica família do período paleolítico lutando por sua sobrevivência, já os Korg são o correspondente moderno, uma família típica dos dias atuais.

Eu gostei muito dessa abordagem ilustrativa. Achei divertido e de fácil compreensão. Entender um pouco de como era o dia a dia da família Grok nos faz perceber como fomos moldados em termos de alimentação e atividade física. Já ao nos depararmos (e muitas vezes nos reconhecermos) no cotidiano da família Korg percebemos como estamos fazendo tudo de forma tão equivocada.

Particularmente eu acredito muito nessa questão de como a evolução moldou o ser humano para sobreviver as maiores adversidades. Eu encontro lógica e coerência nesses argumentos e por isso acredito que um estilo de vida paleo/primal é ideal para nossa saúde.

No meu caso a abordagem mais lowcarb na alimentação é um complemento necessário para lidar com todo estrago feito ao longo dos anos. Quando eu conseguir me enquadrar melhor no estilo paleo (sono de qualidade, exercícios rotineiros, manejo do estresse…) acredito que talvez seja possível ficar na zona mais confortável da lowcarb. Não se enganem, mesmo o consumo médio recomendado na paleo (100g -150g) ainda é uma alimentação lowcarb para os padrões alimentares da grande maioria da população.

O esclarecimento de cada Lei ao longo do livro é feito de forma detalhada e instrutiva. Uma espécie de manual para uma vida moderna saudável. Nesse ponto o Mark Sisson é um dos caras que mais consegue exemplificar bem o que é um estilo de vida saudável e equilibrado. Não é só alimentação, não é simplesmente fazer exercício físico intenso. Nossa saúde depende de vários pilares e precisamos sempre estar atentos a todos.

Mark Sisson

Olhar lá pra trás e entender nossa evolução como espécie e desmistificar verdadeiros mitos sobre a saúde do ser humano antes do surgimento da agricultura, nos faz pensar e questionar as “verdades” atuais sobre saúde e bem-estar.

Energia Paleo é um livro muito interessante e ao mesmo tempo simples, ótimo para quem está começando a descobrir esse estilo de vida. Uma pena não termos uma versão brasileira.

A Pílula Mágica

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Ano passado assisti na Netflix ao documentário A Pílula Mágica produzido pelo Pete Evans, renomado chef defensor de um estilo de vida saudável.

O tema central do documentário é a dieta cetogênica e sua aplicação no tratamento de diabetes, obesidade, hipertensão, autismo e até câncer.

Ao longo do documentário acompanhamos algumas pessoas durante a mudança de alimentação para uma abordagem cetogênica. Também são apresentados povos que mudaram drasticamente seu estilo de vida e, consequentemente, sua saúde, além de especialista da área de saúde comentando os principais temas.

Inclusive é mostrado como Tim Noakes foi processado (e quase perdeu sua licença médica) na Africa do Sul.

Se você ainda não assistiu, corra antes que saia do catálogo. É emocionante ver como a alimentação pode melhorar ou mesmo salvar vidas! Uma coisa tão básica e simples que nossa sociedade simplesmente desaprendeu.

Vale a pena assistir e indicar!

A Pílula Mágica. 2017. 1h29min. Documentário.
Médicos, fazendeiros, chefs e outros especialistas avaliam a controversa dieta cetogênica e seu potencial para erradicar doenças comuns.

ABLC, nós apoiamos!

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Há alguns meses, Dr. Souto e um time de profissionais top lançaram a Associação Brasileira Lowcarb (ABLC) com a missão de “ser referência em ciência nas práticas de saúde baseadas em evidências, comprometida com a divulgação do conhecimento científico e propagação de informações sobre saúde, alimentação e qualidade de vida à sociedade.”.

Além de se propor a certificar produtos lowcarb, a ABLC também divulga orientações e informações importantes do mundo lowcarb. Você pode acompanhar o perfil deles no Instagram e também acessar o site para ler os textos que eles costumam publicar.

Existe também a opção de ser um associado e assim contribuir com o trabalho que vem sendo desenvolvido. O associado também recebe uma newsletter e acesso a conteúdos exclusivos.

Claro que não podíamos deixar de apoiar essa causa!

O Dia a Dia Lowcarb deseja sempre poder contribuir com a divulgação de conteúdos de qualidade, livre da influência das indústrias alimentícia e farmacêutica.

Seguimos na luta!

Sobre cair e levantar: 6 anos de lowcarb

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Agora em janeiro completaram-se 6 anos que iniciei no mundo da paleo/lowcarb. Lembro até hoje do fim de semana que passei devorando o blog do Dr. Souto de “cabo a rabo”… Explodiu minha mente! rsrsrs

Daquele momento em diante muita coisa mudou na minha relação com a comida e com as “dietas”, aprendi a comer verduras e eliminar comidas ultraprocessadas. O paladar mudou muito e descobri que gosto de sabores ácidos e azedos. 🙂

Uma coisa que também aprendi é que nem sempre as coisas saem como o esperado e que faz parte da vida ter altos e baixos também nessa relação com a comida.

Eu adoro comer. Não o ato em si, mas toda a carga cultural e familiar que a comida tem. Não faço questão quando estou só, mas adoro sair pra conhecer um restaurante novo ou estar em volta de uma mesa farta com minha família. Gosto de pesquisar ingredientes, receitas e novos sabores, que nem sempre são lowcarb, mas que sempre são “comida de verdade”.

Como já comentei em outro post, me dou bem com o conceito 80/20, me sinto feliz e nem um pouco restrita. Contudo, nem sempre as coisas vão bem e essa proporção oscila um pouco e junto com ele meu peso também, é claro.

Lidei bem com isso e procurei me manter no caminho sempre que saía um pouco do rumo, mas em 2018 as coisas realmente saíram do controle. Tive um ano emocionalmente muito difícil (quem não teve?) e em certo momento simplesmente me entreguei. Parei de dar atenção a minha alimentação, não conseguia ver sentido em nada, muito menos em cuidar de mim quando todos os problemas pareciam tão maiores.

Resultado: engordei, claro. Ganhei 7 quilos, sendo a maioria no último quadrimestre do ano. Simplesmente parei de me pesar (eu me peso quase todo dia, sem neuras) e o alarme só soou quando perdi 99% do meu guarda-roupa. Me vi novamente em janeiro de 2013, sem querer me olhar no espelho, sem querer sair de casa, odiando qualquer foto minha, sofrendo com coisas que há tempos não incomodavam mais. O famoso “fundo do poço”.

Não esperei pra também chegar no peso de janeiro de 2013. Dessa vez eu sabia o que fazer: organizar a alimentação, manter a rotina de exercícios físicos e cuidar do estresse (o mais difícil). Pra me motivar voltei a usar o perfil do Instagram do blog, ler livros relacionados e planejar retomar as postagens por aqui.

Queria destacar o vídeo da Malu “Autoaceitação ou sabotagem?” e o livro “21 dias para uma vida lowcarb” da Mariana do blog Vida Low Carb, como os empurrões que faltavam para eu começar a entender o que estava acontecendo. Me identifiquei com muitas coisas em ambos os conteúdos.

Agora em janeiro voltei a emagrecer aos poucos, mas já com vários dos benefícios que me fazem adorar a lowcarb. Provavelmente terei que ter calma já que não engordei comendo “porcarias”. Eu realmente não sinto desejo algum por coisas ultraprocessadas (biscoitos, bolachas, bombons, salgadinhos…etc). Eu engordo comendo mais carboidratos de alimentos bons (raízes, cereais, frutas) e me permitindo comer mais vezes fora da paleo/lowcarb (com alimentos de qualidade, mas ainda assim high carb).

Eu não tenho compulsão alimentar. Eu “como” emoções. E foi isso que fiz. Comi pra me sentir bem, sentir conforto. Um exemplo é o café da manhã, eu não sinto fome de manhã, não tomo café da manhã, mas nesse período eu passei a comer todos os dias de manhã e jantar de noite. Comer sem fome por vários e vários dias até realmente começar a sentir fome a todo momento. O sobe e desce da insulina não perdoa…

Mas é isso, consegui voltar a prestar atenção na alimentação e tenho tentado voltar a ter uma rotina de exercícios sem interrupções, além de procurar maneiras de cuidar do estresse.

Resolvi escrever tudo isso pra mostrar que paleo/lowcarb a longo prazo é como qualquer hábito. Precisa de consistência e, vez ou outra, pode dar uma balançada. Não é sobre engordar e emagrecer e sim sobre se alimentar com qualidade e aprender como seu corpo responde ao que você come. 😉 

E sempre seguir em frente!

Rumo aos próximos anos!

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