Novembro #Keto

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No post sobre os seis meses na cetogênica comentei sobre meu projeto Novembro #Keto em que durante o mês de novembro passado resolvi fazer um acompanhamento mais detalhado da cetogênica.

Me comprometi a medir os corpos cetônicos duas vezes ao dia (o que só foi possível graças ao UaiKeto), fazer atividades para aliviar o estresse e anotar diariamente informações sobre meu humor. Eu já tinha percebido e lido relatos de como fatores não relacionados à alimentação podem atrapalhar a cetose, por isso era importante pra mim ter um registro do meus níveis de ansiedade e estresse no período.

Eu planejei a alimentação, fiz uma planilha de acompanhamento das medições e zerei minhas cetonas no último dia de outubro. Tudo certo para o dia 01!

Bom, no dia primeiro fiz uma única refeição, um almoço em uma churrascaria. De noite o aparelho marcava 0,1 mmol/L. Normal, ainda mais que devo ter ingerido uma quantidade considerável de proteína.

Os dias seguintes foram de alimentação cetogênica “certinha” e nada das cetonas aparecerem. Eu estava na TPM e já tinha notado que minhas cetonas caiam nessa fase, agora que elas estavam zeradas, simplesmente não subiam.

Pra poupar a ladainha, como nada é como planejado, eu tive um mês infernal. Altamente estressante, ansiedade a mil, menstruação descontrolada, sono ruim… inacreditável. Cheguei a cogitar interromper o acompanhamento, eu não entrava em cetose de jeito nenhum, mesmo no dia que fiz 22h de jejum (não intencional) as cetonas só chegaram a 0,3 mmol/L.

Acabei permanecendo com o projeto porque eu queria ver no que ia dar. Eu comecei a perder peso e estava comprovando em mim algumas das hipóteses relacionadas a influência de outros hormônios (sexuais, estresse, sono) na cetose.

Ah sim, eu fiz algumas medidas no sangue para tirar a dúvida de que poderia ser problema no uaiKeto. Medindo no sangue a realidade era a mesma, nada de cetose.

Então chegou a última semana de novembro, tive uma melhora no meu emocional e em 3 dias passei de 0,5 mmol/L e entrei em cetose! Nada mudou na alimentação, só meu estado mental mesmo. Pena que na manhã seguinte já estava novamente quase zerada… Pois é, uma conferida no calendário me mostrou que eu já estava as portas do próximo ciclo menstrual.

Então, por incrível que pareça, no mês de mais dedicação a dieta eu não consegui ficar em cetose. Só posso creditar isso ao meu estado emocional no período, não encontro outra explicação. O pior é que tenho certeza que o fato de não estar entrando em cetose foi mais um fator de estresse e esgotamento mental que com certeza reforçou o quadro.

Sei que cheguei ao fim do mês exausta mentalmente. Com não entrei em cetose, “perdi” os benefícios “mentais” e foi MUITO mais difícil me manter na dieta. Eu simplesmente precisava dar um tempo. Precisava parar.

Assim, como já contei, em dezembro voltei pra lowcarb e resolvi me permitir algumas exceções nas festas de fim de ano. Consegui descansar um pouco e melhorar meu “astral”. Comi o que deu vontade, mas sem exageros. Em janeiro a alimentação já está voltando ao normal e seguindo para um padrão mais cetogênico (me sinto melhor), afinal, a luta continua.

Às vezes é preciso saber parar para poder continuar!

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